Bomba! Azul e dona da Gol selam acordo de fusão: o que deve acontecer com os programas de fidelidade?

Notícia de última hora que chegou como uma bomba no mercado! A Azul e a Abra (investidora majoritária da Gol) confirmaram na noite de hoje (15/01) que foi assinado um Memorando de Entendimento para a fusão das duas empresas que, somadas, respondem atualmente por cerca de 60% do mercado aéreo brasileiro.

Apesar de a notícia ter saído agora, o compartilhamento de operações já acontece desde o ano passado. Em maio de 2024, foi anunciado o codeshare entre as duas companhias.

A fusão só poderá ser finalizada após análise e aprovação de órgãos reguladores, como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Com isso, caso seja aprovada, a operação conjunta só deverá começar em 2026.

De acordo com as informações obtidas pela Folha de São Paulo, o CEO da Azul, John Rodgerson, deve ser o presidente do novo grupo gerado com a fusão.

“A Azul foi criada com o objetivo de expandir o mercado aéreo brasileiro, buscando aumentar o acesso dos brasileiros às viagens aéreas, independentemente de onde estejam no país, por meio da ampliação da conectividade. Essa combinação de forças proporcionaria a oportunidade de fortalecer o setor, aumentando o número de voos oferecidos, alcançando mais de 200 cidades atendidas no Brasil e a capacidade de competir em um setor altamente globalizado“, disse Rodgerson, em nota enviada à imprensa.

A Azul e a Gol continuarão operando sob marcas separadas, mas com integração em suas frotas e sinergias em rotas internacionais, mantendo a GOL como cliente da Boeing e a Azul como cliente prioritária da Embraer para aquisição de aeronaves.

E os programas de fidelidade?

A partir da fusão das duas empresas, não é estranho imaginar que um dos programas de fidelidade possa ser “absorvido” pelo outro. Mas isso vai depender de como vai funcionar a operação das duas empresas após a fusão. No momento, não há nenhuma informação sobre a integração da Smiles com o Azul Fidelidade.

Com o acordo de compartilhamento válido desde o ano passado, clientes podem escolher entre receber pontos no Azul Fidelidade ou milhas Smiles ao fazer um voo operado em conjunto pela Azul e pela Gol, mas não é possível fazer resgates usando pontos de um programa no outro.

Essa operação de resgate usando pontos ou milhas de outro programa, inclusive, não é simples de acontecer. Na época do anúncio do acordo, fontes ouvidas pelo Melhores Cartões foram categóricas ao afirmar que não estava nem nos planos a possibilidade de isso acontecer, mas a fusão pode – e deve – abrir uma nova porta.

De imediato, nada muda tanto nos programas de fidelidade quanto na operação das companhias aéreas, mas vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos dessa novela que, ao que tudo indica, está perto de um final.

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