Prilex: como se proteger do vírus brasileiro que está clonando compras no cartão de crédito
Sabe aquele momento em que você passa o cartão de crédito para realizar um pagamento, a maquininha emite uma mensagem de erro e você precisa inserir novamente a senha? Parece algo normal, mas pode ser o Prilex em ação. 😨
O vírus de origem brasileira foi criado com a finalidade de roubar dados de cartões de créditos, cloná-los e permitir a realização de compras fraudulentas. De acordo com relatório da empresa de cibersegurança Kaspersky (disponível em inglês aqui), o Prilex chegou a desaparecer do mercado em 2021, mas reapareceu em 2022 em uma versão que possibilita a clonagem de compras específicas e não mais do cartão.
Como funciona o Prilex?
Em sua nova versão, o vírus está altamente direcionado. Os criminosos avaliam bem o estabelecimento antes de decidir sobre o ataque. Escolhido o alvo, entram em contato com a empresa ou enviam um falso técnico para atualizar o sistema do ponto de venda. Com acesso ao sistema, os golpistas instalam um programa legítimo que possibilita o posterior acesso remoto para instalação do Prilex.
Com o vírus instalado, os criminosos controlam os pagamentos. Quando o cliente insere a senha do cartão, o Prilex rouba os dados da transação e envia para o computador dos golpistas, que realizam outra compra de mesmo valor em uma máquina vinculada a uma empresa fantasma. Na máquina que está sendo utilizada pela vítima, é gerado apenas uma mensagem de erro, o que não é incomum e, por isso, não costuma levantar suspeitas de clientes ou comerciantes, que repetem e finalização normalmente a transação.
Como se proteger do Prilex?
A proteção com o Prilex consiste em acompanhar os lançamentos na fatura ou o extrato da conta, no caso de pagamento no débito. Caso a vítima não perceba o lançamento duplicado, vai ficar no prejuízo, não tem jeito.
Mas como você já conhece o modo de funcionamento do Prilex, é possível também alertar o proprietário do estabelecimento sobre a possibilidade de o sistema de pagamento estar infectado com o Prilex, mas essa solução não vai resolver de imediato o problema. E talvez não resolva também no longo prazo, já que o Prilex não causa prejuízo aos estabelecimentos, apenas aos clientes titulares dos cartões, então é pouco provável que o dono do estabelecimento vá se preocupar com isso.
Portanto, a melhor saída é mesmo ficar de olho na fatura do cartão e no extrato da compra, especialmente quando precisar repetir o pagamento.
Comercialização do golpe
O relatório da Kaspersky apresentou um número que pode indicar que a nova versão do Prilex está sendo bastante lucrativa para os golpistas.
De acordo com os especialistas da empresa de cibersegurança, em 2019, o vírus era vendido como um serviço ao preço de 3.500 dólares. Já em 2022, foi identificada uma suposta oferta de venda, ainda não confirmada, no valor de 13 mil dólares, o que representaria uma valorização de mais de 270% em apenas 3 anos.
Confirmada ou não a valorização do Prilex no meio criminoso, a nova versão do vírus representa uma grave ameaça aos clientes de cartões. Fique ligado para não ser mais uma vítima do golpe.
Conhece alguém que já foi vítima do Prilex?
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