Mais uma ameaça! Vírus brasileiro rouba dados e desvia Pix – veja como funciona
Tem ameaça nova na praça… ou melhor, no celular! Um novo vírus é capaz de roubar dados bancários e desviar transferências Pix, interceptando uma transação autêntica e alterando valor e destinatário.
O responsável pela maldade é o BrasDex, vírus que foi identificado pela empresa de segurança cibernética ThreatFabric no fim do ano passado.
Infelizmente já há vários registros de pessoas que acabaram vítima dele e tiveram o dinheiro desviado para outras contas.
Como funciona o BrasDex?
O BrasDex é um vírus com capacidade de capturar não apenas as credenciais de acesso, mas também informações sensíveis, como saldo da conta, e ataca principalmente smartphones com sistema Android.
Ao acessar essas informações, ele cria uma espécie de “espelho”, onde o usuário confere o destinatário e o valor que colocou, mas enquanto isso, há a troca tanto do valor quanto da conta de destino. Depois de digitar a senha e finalizar a transação e identificar a fraude, dificilmente haverá tempo para reverter.
O malware ataca principalmente smartphones com sistema Android. No alerta dado pela ThreatFabric, é destacado o ataque a transações feitas no Banco Santander, mas há pelo menos 10 instituições que já foram alvo do vírus.
Santander é citado no alerta da ThreadFabric (Imagem: Divulgação Santander)
Como o BrasDex se instala no celular?
O vírus acaba sendo instalado no celular principalmente por meio da técnica de phishing. Esse processo acaba acontecendo por meio de mensagens SMS, WhatsApp ou e-mails, sites não confiáveis e até download de arquivos. Eles prometem algum benefício, funcionando como uma isca para a vítima, por isso o termo, que tem referência ao fishing (pescar, em inglês).
Como se proteger do vírus do Pix?
A melhor maneira é desconfiar de toda e qualquer mensagem estranha que receber, principalmente se tiver algum link para clicar ou arquivo para baixar no celular. Evitar a instalação de apps que não estejam nas lojas oficiais dos sistemas (Google Play e App Store) também é recomendado.
Além disso, caso perceba algo de estranho durante o envio de um Pix, como uma página diferente ou demora para carregar, fique atento(a), já que pode ser a página espelho criada pelo vírus para roubar os dados. Se for possível, faça uma checagem antes de finalizar a transação, para ter certeza de que não houve a troca de alguma informação (conta do destinatário e/ou valor).
Confira mais informações no site da ThreatFabric (em inglês) – clique aqui.
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É, não tá fácil usar a tecnologia a nosso favor quando o assunto é dinheiro, né? Todo cuidado tem sido pouco! E você, já tinha ouvido falar do BrasDex (vírus do Pix)? Comente e participe!
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