Bruno Rocha
26/04/2024 às 18:31

Revista afirma que compra da Gol pela Azul está certa – e os programas de fidelidade?

Os boatos das últimas semanas em torno da compra da Gol por parte da Azul podem estar perto de um desfecho.

De acordo com uma reportagem da Revista Oeste, a Azul já “considera a compra da Gol como um fato consumado”, afirmando ainda que a conclusão do negócio deve ocorrer nas próximas semanas. A publicação diz que a informação foi confirmada após ouvir fontes do alto escalão da Azul.

O rumor ganhou força após a agência Bloomberg noticiar, na semana passada, que a fusão das companhias aéreas estava em fases avançadas de negociação.

Atualmente, a Azul e a Gol detém 29,5% e 29% do mercado de aviação civil no Brasil, respectivamente.

Mas apesar das notícias das últimas semanas, nenhuma das duas empresas confirma a informação. Nós procuramos as assessorias de imprensa da Gol e da Azul para um posicionamento sobre a notícia veiculada na Revista Oeste, mas ainda não tivemos retorno.

O post será atualizado quando – e se – recebermos a resposta.

Azul Fidelidade e Smiles: como ficam os programas de fidelidade nesse caso?

Em uma possível fusão das duas companhias, é provável que um dos programas deixe de existir – e o impacto disso no mercado seria muito grande!

Algumas hipóteses podem ser levantadas caso isso realmente aconteça. Antes de falar delas, é importante dizer que por enquanto há mais incertezas do que verdades absolutas a respeito da fusão entre a Azul e a Gol, a começar pelo fato de que uma aquisição desse tamanho precisaria ter a aprovação de órgãos reguladores.

Dito isso, vamos a algumas possibilidades envolvendo os dois programas de fidelidade – Azul Fidelidade e Smiles – e também a operação das duas companhias aéreas:

  • Nenhum dos programas deve ACABAR. Caso adotem um único nome – o que é mais provável -, os pontos de um devem ser incorporados pelo outro.
  • A Smiles é maior e mais forte (em termos de mercado) do que o Azul Fidelidade, que recentemente passou por uma grande reformulação. Caso fique apenas um deles, a aposta seria na Smiles.
  • Não há necessidade de urgência pelo uso de milhas Smiles. Com uma possível fusão entre as companhias e os programas de fidelidade, a possibilidade de as milhas perderem muito valor é praticamente nula. Além disso, não seria nada bom para a nova empresa causar um impacto desse tamanho em uma parcela considerável da nova clientela.

  • Menor concorrência, que deve representar uma redução de ofertas de voos e aumento de preços. Com a fusão das companhias, deve haver a eliminação da sobreposição de rotas feitas pelas duas empresas atualmente.
  • Menos competição também pode representar menos promoções de passagens aéreas. Além disso, seriam apenas duas grandes empresas atuando em todo o mercado brasileiro de aviação.
  • Apesar de estar em uma condição menos crítica do que a Gol, a Azul também apresenta dívidas altíssimas, e por isso, a nova companhia precisaria focar na rentabilidade no curto prazo.
  • Parcerias dos programas de fidelidade podem ser mantidas, o que pode ser um bom negócio para os clientes que tem pontos ou milhas no Azul Fidelidade ou Smiles. Seria possível, por exemplo, emitir passagens da American Airlines com pontos Azul.

De qualquer forma, ainda não há nenhuma confirmação do negócio, mas caso  aconteça, certamente as transformações serão grandes!

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